quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Paisagem urbana e paisagem ribeirinha, numa tarde de Sol


Entre o cavalheiro inteiriçado no seu capote alentejano, que vi passar junto à Igreja dos Mártires e a flexibilidade aérea do pato selvagem, negro, sobre o Tejo, só a cor da cobertura exterior era a mesma. E, entre a visão de cada um , medearam quase duas horas. Em ambos os casos, o Sol teve efeitos diferentes.
O cavalheiro, apesar de agasalhado, ia rígido e tenso, como se fosse com frio e desconforto. Quanto ao pato selvagem, ao Sol das 15h00, mergulhou deliciado nas águas do Tejo, e pôs-se a espanejar as asas. E por lá ficou...
O capote alentejano seguiu em direcção ao Camões. 

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