domingo, 19 de janeiro de 2014

Críptica (ou entendível para quem faz "zapping")


Entre aquele que fala da Barbie, que vai ser vestida de Inês de Castro, para glória lusa, e o comentador televisivo que aborda as energias renováveis, em relação a Portugal, vai uma escolha e diferença de tomo. Até parece que o laranja é róseo e o rosa se transfigura de vermelho austero. No hiato, entre um e outro, há um horizonte mental de distância incomensurável. O comprimento do agrado que medeia entre ver uma corrida de 100 metros e a paciência beneditina de acompanhar uma maratona.
O professor martelo, embora catedrático (de Direito), é, definitivamente, um fala-barato...

6 comentários:

  1. Muito bom, :)
    De facto, o senhor é um fala-barato!

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  2. Muito obrigado pela companhia..:-)
    E que tenha uma próxima boa semana!

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  3. No fundo todos procuram realizar-se. Acho que quanto mais idosos, mais precisamos de falar profundo, de meditar e observar as nossas paisagens interiores. Quem fala muito de coisas exteriores pode ter um locus externo muito ampliado, nunca se comenta a si, nem positivamente.

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    1. Penso, antes, que o que impera é uma necessidade de protagonismo a todo o custo. Não tanto o conteúdo, mas a forma e o objectivo mediático.

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  4. Ambos os dois...
    Mas gabo-lhe o zapping destemido entre o que renova o discurso, enquanto as rendas da EDP crescem, e o que já não cabe na lombada dos livros que não leu. E das compères, não reza a crónica? Não estará também aí grande diferença?

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    1. Pois, seja. Cada um à sua maneira e com estratégias diferentes, de base.
      Quanto às compères, pobrezinhas!, uma barbie de 3ª classe e, a outra, que se vai engasgando no discurso, perante a catadupa das palavras... Não lhes gabo as deixas, mal enjorcadas.

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