Com colaboração de grande qualidade, a revista Almanaque publicou-se de Outubro de 1959 a Maio de 1961, e tinha como director A. Joaquim de Figueiredo Magalhães (1916-2008), proprietário da editora Ulisseia. Foram editados 18 números, sendo os primeiros orientados graficamente por Sebastião Rodrigues. A revista, irreverente para a época, foi uma pedrada no charco do conformismo salazarista. Uma breve evocação da revista e do seu director formal foi feita por VPV, em Novembro de 2008, no jornal Público:
Informalmente, parece ter sido José Cardoso Pires o seu director literário, mas a publicação contava com colaboradores de peso: Sttau Monteiro, Vasco Pulido Valente, Baptista Bastos, José Cutileiro, Augusto Abelaira e, episodicamente, Alexandre O'Neill. João Abel Manta também contribuiu, graficamente. Carlos de Oliveira e Eugénio de Andrade, entre outros, lá publicaram poemas, também.
Abordando variados assuntos, da astrologia à grafologia, da hagiografia à agricultura, a revista privilegiava os temas literários, tendo publicado alguns inéditos de escritores portugueses.
Recentemente, a Livraria Manuel Ferreira (Porto) tinha à venda os 18 números da Almanaque, ao preço de 250 euros.
Informalmente, parece ter sido José Cardoso Pires o seu director literário, mas a publicação contava com colaboradores de peso: Sttau Monteiro, Vasco Pulido Valente, Baptista Bastos, José Cutileiro, Augusto Abelaira e, episodicamente, Alexandre O'Neill. João Abel Manta também contribuiu, graficamente. Carlos de Oliveira e Eugénio de Andrade, entre outros, lá publicaram poemas, também.
Abordando variados assuntos, da astrologia à grafologia, da hagiografia à agricultura, a revista privilegiava os temas literários, tendo publicado alguns inéditos de escritores portugueses.
Recentemente, a Livraria Manuel Ferreira (Porto) tinha à venda os 18 números da Almanaque, ao preço de 250 euros.
Só sabia do Vítor Silva Tavares como editor literária da Uliseeia.
ResponderEliminarVou ler o artigo do VPV.
Bom dia!
A crónica de VPV é interessante: dá o retrato sucinto de uma época.
EliminarO VST acho que não teve nada a ver com o "Almanaque".
Bom dia!
Talvez mais populares e mais antigos, são os Almanaque Bertrand
ResponderEliminarda Aillaud e Bertrand. Tenho alguns já muito velhinhos mas que acho
uma delícia, não só pela variedade de temas, mas pelos assuntos tratados,
como pelas imagens,e são um testemunho da primeira metade do século passado. A sua referência aos almanaques da Ulisseia fizeram com que eu
fosse mexer nas minhas relíquias da Bertrand.
Desejo-lhe uma boa semana.
Este era um almanaque muito próprio, mensal ainda para mais. A classificação de "almanaque" foi porque assim escapavam à censura prévia, como era de norma. Mas se alguns temas eram comuns, na forma, o conteúdo tinha pouco de convencional.
EliminarRetribuo os votos, cordialmente.