Mais duas livrarias que fecham portas, em breve. A livraria Miguel de Carvalho, em Coimbra, e a Pó dos Livros, às Avenidas Novas, em Lisboa, no final deste mês de Março de 2018.
Espaço para lembrar a famigerada Lei das Rendas, e a inefável boneca de louça Cristas, sua responsável...
É sempre uma grande tristeza saber disso:(
ResponderEliminarTem sido um autêntico massacre..-((
EliminarÉ notório que as grandes superfícies vão acabando
ResponderEliminarcom o "pequeno" e médio comércio. Eu pelo menos
em Lisboa noto isso. São os novos tempos!
Boa noite.
Claro, as grandes superfícies ajudam...
EliminarMas a Olisipo, em breve, a Pó dos Livros, a deslocação da Artes e Letras e até o meu alfarrabista de referência, que terá de se mudar em Setembro, graças à legislação da sra. Cristas, promulgada quando esteve no governo anterior.
Uma boa noite, também.
Li o que vem num jornal sobre essa livraria de Coimbra. Diz o livreiro que deixou de ter público e que a política cultural de Coimbra é a (principal) causa. Daí passar ao fuzilamento de Cristas parece-me um grande passo, tanto mais que a atual lei das rendas ainda não é suficientemente compensadora para milhares de proprietários de imóveis. Teve, sim, um efeito de choque em zonas onde as rendas eram mantidas, por legislação medieval, absurdamente baixas. Mas, se é assim tão má, temos há vários anos um governo e uma maioria no parlamento que já podiam ter mudado essa lei.
ResponderEliminarDesculpe o desabafo "liberal", mas não podemos fingir que a decadência do comércio livreiro, que já tem muito e muitos anos, resulta desta lei que tem meia dúzia de anos (e, na realidade, foi apenas uma alteração a outra, do governo/parlamento socialista anterior). As pessoas compram poucos livros, a maioria dos que se vendem são lixo e muitos "livreiros" não são verdadeiros empresários-comerciantes, por muito que gostem de livros, mas apenas amadores que não sabem fazer contas.
Não estarei em total desacordo consigo mas, é evidente, multiplicar, de um ano para o outro, uma renda de 1000 para 4000 euros é um abuso ou prepotência. Que a legislação legalmente permite.
EliminarE, depois, depende da perspectiva: senhorio ou arrendatário.
Decadência do comércio livreiro, talvez em qualidade, do que se publica e de quem atende aos balcões. Mas continuam os negócios de fusões das editoras e há livrarias que se aguentam bem, sobretudo se têm loja própria.
Continuação de boas férias(?).
Uns dias longe do mundo.
EliminarQue tristeza :-( Boa tarde!
ResponderEliminarInfelizmente..:-(
EliminarUma boa noite!
Tenho pena pela Pó dos Livros. Tinha uma parte de livro usado onde se encontravam muitos livros esgotados.
ResponderEliminarBom fim de semana!
Eu não ia lá muito, mas temos uma amiga que era cliente fiel da livraria, e que gostava muito do ambiente e conteúdos...
EliminarEm tempo: se puder, não perca a crónica de J. Pacheco Pereira, no Público de hoje, sobre o assunto - muito elucidativa e pertinente.
Boa noite!
Vou lê-la. Obrigada.
EliminarBom domingo!
Foi um gosto..:-)
ResponderEliminarRetribuo, com estima!
Livreiros independentes (sem Cristas): http://observador.pt/especiais/livrarias-independentes-uma-especie-em-extincao-e-voce-onde-e-que-vai-comprar-o-proximo-livro/
ResponderEliminarObrigado pela indicação do texto, que já li. Pacheco Pereira escreveu uma crónica interessante sobre o tema.
EliminarMas, pelo menos, no caso de três alfarrabistas - que eu conheço melhor - o fecho ou mudança deve-se à subida excessiva da renda.