sábado, 28 de maio de 2016

O insólito acontece


Estava eu posto em sossego, lendo o TLS, seriam umas 11h00 da manhã, quando tocaram à porta exterior do prédio. Larguei o jornal inglês, em cima da mesa, e accionei o intercomunicador. Duas jovens trintonas, com bom aspecto, se apresentavam. Perguntei ao que vinham. Uma delas, talvez a mais composta, respondeu:
- Andámos a fazer algumas perguntas às pessoas do prédio... Acha que o sofrimento vai acabar algum dia, no mundo?
Ripostei, iracundo:
- Ó minha senhora, eu acho isso uma palermice de pergunta! Ainda para mais a incomodarem-me a esta hora.
É evidente que não lhes abri a porta. E o diálogo insólito acabou por ali.

P. S.: desenganem-se os intuitivos, as duas senhoras não eram Testemunhas de Jeová. Teriam - não sei - algum objectivo oculto que eu não consegui descortinar.

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Pois foi... E irritou-me, enormemente, a pergunta da senhorita.
      Bom Domingo!

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  2. 11 da manhã não são horas, no meu código, a nenhum dia da semana. Ao fim-de-semana nem se fala :-)

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