A construção amuralhada data de 1657, do reinado do perturbado D. Afonso VI. Um pouco descaracterizada pelos acrescentos espúrios, a fortaleza, na foz do Sado, tem ainda imponência e nobreza arquitectónica. O último aditamento terá sido o Sanatório do Outão, que até tem praia privativa, embora pequena. Para os que gozam de saúde e não necessitam de iodo para os ossos frágeis, o dispositivo geral tem ainda algumas dependências habitáveis que dão pelos saborosos nomes de: Casa das Palmeiras, Casa do Faroleiro e Casa do Médico. Esta última é a mais luminosa. Por cima dela, há uma mansarda com vista admirável e ampla, embora com quarto e sala, exíguos - não se pode ter tudo...
Nos quintais anexos, relaxados no arranjo, há couves, papoilas, nespereiras e rosas. Dois gatos os ocupam ou habitam, um preto, azeviche, outro, malhado. Ambos ariscos.
Há muitos anos mesmo que não vou ao Outão. Um dia destes vou passear até lá.
ResponderEliminarObrigada pela dica.
Foi um gosto!
EliminarVale a pena: as vistas e paisagem são magníficas!