quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Um poema de C. Cavafy (1863-1933), traduzido


Desejos

Como belos corpos possuídos pela morte em plena juventude,
que hoje jazem, sob lágrimas, em mausoleus esplêndidos,
coroados de rosas e, a seus pés, jasmins -
assim aqueles desejos de uma hora
que nunca foram cumpridos; e os que nunca gozaram
o prazer de uma noite, pela manhã radiante celebrado.

5 comentários:

  1. Gosto muito deste poeta. Obrigada pela tradução.
    No sábado comprei um livro dele, com traduções de Manuel Resende, que ainda não comecei. Veremos...
    Bom dia!

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    1. Sena e Yourcenar também têm versões deste poema, embora a escritora belga tenha preferido a prosa, para o francês.
      É, sem dúvida, um dos grandes poetas europeus.
      Bom dia.

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    2. Gosto das traduções do Sena, mas não das do Joaquim Manuel Magalhães, que podem ser mais fidedignas - não sei -, mas prefiro as do Sena.
      Bom dia!

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    3. Magalhães é mais madeira seca, Sena deixa sempre alguma emoção à solta, que enriquece as versões que trabalhou - também as prefiro.
      Bom Dia santo!

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  2. Também gosto dele, foi-me sugerido por um colega de trabalho.

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