Por mero acaso, tornaram-se-me contíguas as leituras de W. G. Sebald (História Natural da Destruição, Quetzal) e de Julio Cortázar (Histórias de Cronópios e de Famas, Editorial Estampa). Ora, nada mais oposto pela extremidade de temas, registo e tom.
Entre o realismo dramático de Sebald (1944-2001) e o lúdico surrealismo de Cortázar (1914-1984) vão mundos. Talvez os que separam a adolescência descomprometida e ligeira, do amadurecimento responsável e comprometido.
É evidente que estou mais próximo do escritor alemão.
Estou à espera da disponibilidade do livro de Sebald "Os Emigrantes",
ResponderEliminarna Biblioteca. Já me parece que terei mais um para requisitar.
Desejo-lhe um bom fim de tarde.
Vou a 2/3 deste livro de Sebald. Não se espere dele um grande optimismo, antes uma racionalidade objectiva perante os factos, que por vezes é pesada de ler. Uma perspectiva dos bombardeamentos aliados sobre a Alemanha, mais para o final da II G. G.(Hamburgo, sobretudo) é narrada de uma forma realista, que eu nunca tinha tido em leitura. Um grande livro, mas pesado.
EliminarUma boa noite.