quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Do que fui lendo por aí... 32


Por mero acaso, tornaram-se-me contíguas as leituras de W. G. Sebald (História Natural da Destruição, Quetzal) e de Julio Cortázar (Histórias de Cronópios e de Famas, Editorial Estampa). Ora, nada mais oposto pela extremidade de temas, registo e tom.
Entre o realismo dramático de Sebald (1944-2001) e o lúdico surrealismo de Cortázar (1914-1984) vão mundos. Talvez os que separam a adolescência descomprometida e ligeira, do amadurecimento responsável e comprometido. 
É evidente que estou mais próximo do escritor alemão.


2 comentários:

  1. Estou à espera da disponibilidade do livro de Sebald "Os Emigrantes",
    na Biblioteca. Já me parece que terei mais um para requisitar.
    Desejo-lhe um bom fim de tarde.

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    1. Vou a 2/3 deste livro de Sebald. Não se espere dele um grande optimismo, antes uma racionalidade objectiva perante os factos, que por vezes é pesada de ler. Uma perspectiva dos bombardeamentos aliados sobre a Alemanha, mais para o final da II G. G.(Hamburgo, sobretudo) é narrada de uma forma realista, que eu nunca tinha tido em leitura. Um grande livro, mas pesado.
      Uma boa noite.

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