Quem melhor do que a terra natal para acarinhar e lembrar os seus filhos dilectos?
Aqui há uns bons anos comprei e li, pela edição primeira, A Alma Nova (1874), livro de versos mais importante do jornalista e estimável poeta escalabitano Guilherme de Azevedo, que foi participante da notável Geração de 70, portuguesa.
Recentemente, e da passagem pela Biblioteca Pública de Santarém, trouxe dois pequenos catálogos (em imagem) de exposições que se fizeram para celebrar o Poeta. Sobre a data da morte de Guilherme de Azevedo não há margem para dúvidas ou fantasias: foi em Paris, a 6 de Abril de 1882.
Quanto à data de nascimento, terá sido, em Santarém, a 30 de Novembro de 1840. A Wikipédia, no entanto, resolveu envelhecer o poeta um ano, e pô-lo a nascer em 1839...
E logo, copiadores eméritos, a Infopédia, o Citador e, pior ainda, o Projecto Vercial (da Universidade do Minho!?...) repetiram o erro, sem se preocuparem em certificar as fontes, com o rigor que se impunha.
E é assim que uma mentira muitas vezes repetida, às vezes, se transforma numa falsa verdade.
É no que dá o COPIA e COLA !
ResponderEliminarMas é de lamentar e muito que essas importantes fontes não tenham mais responsabilidade no que fazem.
É verdade, muito embora alguns "Mestres", por preguiça ou falta de ética, também tenham incorrido neste tipo de asneiras...
EliminarA wikipedia pede que quem detecte dados com erros ou incompletos os contacte para poderem corrigir e melhorar.
ResponderEliminarQue se cuidem, eles.
Eliminaros pobrezinhos não lhe merecem o esforço?
EliminarInfelizmente informações dessas são mato.
ResponderEliminarNo ano do centenário da morte de Guilherme de Azevedo, li umas 'coisas' dele e sobre ele.
Bom sábado!
A própria iconografia da Wikipédia está inçada de erros...
EliminarHá que certificar e cruzar dados nesta espécie de "reader´s digest" dos pobrezinhos...
Bom dia.
Numa das suas crónicas Umberto Eco conta-nos que quando surgiu a Wikipédia decidiu ir ler o que tinham escrito na sua página e depois de encontrar diversos erros decidiu rectificar os mesmos e meses depois ao regressar à página descobriu que eles tinham regressado e aumentado, ainda hesitou e voltou a corrigir e quando voltou a visitar à "famosa" página da net, um ano depois, percebeu que era um site a evitar e desistiu. A crónica foi publicada na saudosa revista que era editada nesse jornal quase extinto que é o DN.
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
De Geografia a História, tudo aquilo que é "marcano" deve ser visto sempre com avisada suspeição e prudência realista. Depois há as rotineiras mensagens formais dos algoritmos que, em regra geral, não são para levar a sério.
EliminarCordialmente, retribuo os seus votos.