Mal me daria a pensar escolher e aprovar uma caldeirada, com todos os matadores, que não fosse em zona marítima ou próxima de águas salgadas. Póvoa, Cacilhas, Trafaria, na minha memória gustativa, honraram bem o compromisso. A que se junta, galhardamente, Santarém por excepção, em dias recentes, que, de águas, é só doces e fluviais por Tejo perto, lá ao fundo, abaixo do planalto nobre e citadino.
Aponte-se no canhenho gastronómico a Taberna do Quinzena, na rua Pedro Santarém, da dita cuja cidade ribatejana. Pela sua soberba caldeirada bem apaladada, a que se seguiu um tenro cabritinho de forno e mama, com arroz de miúdos e batatinhas muito bem assadas. À sobremesa uma pêra bêbada de feição e, para HMJ, um leite-creme.
De fundo, cartazes e cenário tauromáquico, com velhas glórias das arenas lusas.
A tudo fez companhia, e bem, um Casal da Coelheira, branco, com Verdelho e Arinto, boníssimo e suave. Havemos de voltar...
De fazer crescer água na boca. :)
ResponderEliminarBom domingo!
Vale a pena lá ir. Boa cozinha e doses generosas...
EliminarBom Domingo, também.