Embora não seja esquisito nos utensílios de escrita, há coisas e matérias em que uso, exclusivamente, caneta de tinta permanente para as expressar no papel branco. Será talvez uma bizantinice tradicional e desusada, mas é também uma forma de dar uma importância especial a alguns conteúdos. Criar-lhes um ritual apropriado e conveniente.
Noutros casos do quotidiano, não faço questão de usar cargas e embalagens de blister, que abundam nas grandes superfícies, para encher outros dos meus apetrechos de escrita. Para fazer o sudoku e as palavras cruzadas não me importo sequer de usar uma banal esferográfica. O lápis já muito raramente o uso para o que quer que seja. Feitios...
Pois ontem, ao encher a minha caneta de tinta permanente, constatei que o meu tinteiro Parker estava quase no fim. Fiquei preocupado, embora não tanto quanto alguns automobilistas com a greve do passarão e seus acólitos, aqui há dias.
Hoje, pus-me em campo. Primeiro, nas grandes superfícies: nada!, só cargas e recargas em blisters. Depois na Staples, o mesmo. Até havia umas meninas que não sabiam o que era um tinteiro de tinta permanente... embora tivessem umas longuíssimas unhas de gel (para tocar guitarra?). Na minha tabacaria-quiosque quotidiano, o Ricardo penalizou-se por ter vendido o último tinteiro, há muito, e como não havia procura, não se reabasteceream.
Resta-me um loja na esquina do Rossio e a Papelaria Fernandes, como últimas soluções possíveis.
E, se tiverem, prometo, para me prevenir, que, desta vez, vou atestar o depósito!
Eu só escrevo a azul, seja tipo Bic ou outro qualquer tipo. Nem me saiem ideias como deve ser se a caneta não for azul. E em caderno de linhas ou corro o risco de a folha não comportar as minhas últimas ideias tal o viés que a minha escrita vai fazendo.
ResponderEliminarSempre admirei canetas de tinta permanente e gosto, mas as minhas sempre foram de cargas. O ritual de recarregar uma caneta a partir do tinteiro deve ser bem interessante :-)
Boa tarde
Antes de mais, Paula, como Gémeos-natal, sou de humores..:-)
EliminarHá épocas em que prefiro o preto, outras (talvez de maior optimismo) em que o azul se me torna necessário para a escrita.
Usar tinta permanente tem as suas obrigações e custos: há que lavar a caneta, de vez em quando, o que dá um certo trabalho. Mas acho que compensa, ao ver depois o resultado e a escrita - límpida.
Pecado meu, que confesso: devo ter ainda 3 ou 4 canetas de tinta permanente, por estrear...
Uma boa tarde, cordialmente, também.
Pensava que já ninguém usava tinta permanente! Gosto, mas não sendo prático, fico-me pelas esferográficas. Sempre azuis, como a Paula. Não gosto de escrever a preto. Ando sempre à procura da esferográfica ideal. Actualmente as minhas preferidas são as BIC transparentes, mas nunca as acabo, porque lá quase para o fim começam a escrever mal. Mas não se estragam, porque há sempre um aluno que não tem esferográfica e fica com uma das minhas. Gosto de escrever a lápis, mas sempre e só os amarelos e pretos da Staedtler, nº2 e sempre bem afiadinhos.
ResponderEliminarTodos temos as nossas manias!
Continuação de boa semana:))
Os meus lápis também são Staedtler, mas os da Viarco (portugueses) também não eram maus. As Bic (esfera fina) são também as que prefiro, mas tenho uma Cross (esferográfica) recarregável que é do melhor...
EliminarQuer eu, quer a HMJ usamos muito a caneta. Pelikan, de preferência.
Uma boa noite.
Ao ler esta crónica (gosto do termo, que se aplica bem a este blogue que leio sempre com prazer), recordei-me de Paul Auster, que teve um problema idêntico com as fitas para a sua máquina de escrever, que se esgotaram na loja habitual e na cidade e no Estado, até que foram descobertas umas quantas fitas nessa América profunda e o escritor encomendou todas as que havia disponíveis.
ResponderEliminarTalvez na Tabacaria que faz quase esquina com a Rua do Carmo / Rossio encontre tinteiros para a sua caneta:-)
Quanto a mim uso o material mais à mão: esferográfica, caneta, lápis, mas de preferência com folhas brancas/lisas.
Muito boa tarde!
Grato pela subida de escalão de alguns textos meus a crónicas..:-)
EliminarConto amanhã reabastecer-me numa das 2 lojas, porque seria um desencanto enorme deixar algumas canetas minhas no desemprego eterno.
Quanto a folhas para escrita, dependendo do assunto, vario muito: A4 brancas, folhas com linhas e até quadriculadas, por vezes.
Um resto bom de semana.
Gosto de canetas de tinta permanente e tenho algumas, mas raramente escrevo com elas. Mão gosto de canetas de bico fino.
ResponderEliminarAcho que a Fernandes deve ter tinteiros. E a papelaria do Corte Inglês também.
Boa tarde!
A HMJ também já me disse que os há no Corte Inglês, só que os preços...
EliminarAgora ando numa fase de dar preferência a canetas, na escrita.
Uma boa noite.
Sempre muito recomendável a loja do senhor Grafite e da madame Argila. Uma boa canícula para o senhor, com os melhores cumprimentos.
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