sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Do que fui lendo por aí... 30


Em 2018, Alberto Manguel (1948) foi agraciado com o Prémio Gutenberg. Recentemente saído, o Gutenberg-Jahrbuch de 2019 transcreve o discurso de aceitação do escritor argentino em que ele refere, naturalmente, Jorge Luis Borges, mas também Franz Kafka e a Bíblia. Despertaram-me a atenção algumas considerações que Manguel tece a propósito de leituras, de que vou transcrever um pequeno extracto que me pareceu curioso e mais significativo. Segue:

O ofício da leitura é misterioso. Ninguém sabe (certamente nem os próprios leitores) como é que as palavras da página, captadas pelo olhar, se transformam em experiência, reflexão, memória e, algumas vezes, até em novas criações. 

4 comentários:

  1. As razões que explicam como até hoje não passei do 1.º vol. da Recherche e das primeiras 30 ou 40 p. do Ulisses (nas duas tentativas que fiz).
    Bom dia!

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    1. A Joyce (Ulisses) é a dificuldade da obra que não ajuda. Porque o "Retrato de um artista..." e "Dublinenses", li-os eu com imenso prazer.
      Quanto a Proust, pessoalmente, creio que será o ritmo (leitor/narrativa) diferente (muito lento) e um excessivo barroquismo, que me cansa. Antecipando o "nouveau roman" que também nunca me agradou muito.
      Bom fim-de-semana.

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    2. Também li e gostei dessas obras de Joyce. :)
      Tenho estado a ler um estudo que refere a dificuldade que M. S. Lourenço estava a ter nas traduções parciais do Ulisses; aquilo é uma nova língua, uma língua 'inventada'.
      Bom sábado!

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    3. E recheada de referências culturais muito vastas, nem sempre claramente expressas...
      Bom fim de tarde.

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