Há duas formas extremas de terminar a leitura de um livro. Ou ler as últimas páginas muito devagarinho, porque estamos a gostar e queremos que dure esse prazer, ou apressar o ritmo de leitura, por já estarmos fartos do livro. A situação normal e mais frequente é conservarmos a velocidade natural com que iniciámos a obra. Há ainda uma quarta via, que não tem final: o abandonarmos o livro a meio e para sempre, sem o acabar de ler.
É por aqui - medindo o ritmo - que, em caso de dúvida, eu me apercebo, de forma cabal, se aderi e gostei do que li, ou não. Porque, às vezes, subsistem dúvidas e só mais tarde chegaremos a uma conclusão definitiva sobre o gosto e utilidade da leitura ou a pura perda de tempo.
O meu ritmo de leitura é quase sempre o mesmo, a não ser nalgum livro que requeira mas atenção.
ResponderEliminarQuando um livro me interessa muito, tento aproveitar todos os bocadinhos para avançar.
Agora deixo alguns livros a meio ou mesmo antes do meio.
Bom dia!
O "Diário" (c. de 1.000 pgs.) de Cioran deu-me para quase 8 anos de leitura - poupei-o! Agora, quanto a "A Unha Quebrada", de Gaspar Simões, ou o despacho numa hora, ou o largo a meio...
EliminarBom dia.
Sim, diários podemos ler umas páginas de vez em quando. E o de Cioran, imagino...
EliminarAs cartas de Camus e de Maria Casarès também me vão dar para mais de um ano, mas mais devido ao peso.
Sei que li A unha quebrada e acho que cheguei ao fim, mas é um romance que não requere que não tem nenhuma complexidade.
Normalmente leio mais de um livro ao mesmo tempo: um romance ou uma biografia e um estudo.
Bom sábado!
Como já sabe, também sou pela "bio-diversidade"..:-)
EliminarDe momento, para além do TLS semanal, vou lendo, paulatinamente, a "Via Analítica", de Echevarría, estou a finalizar a última Biblos que trouxe de Coimbra (sorte magnífica!) e, com sacrifício, estou a acabar "Cenas da Vida Portuguesa", de Filomena Mónica, que é um barrete...
Boa tarde.