sábado, 18 de janeiro de 2020

Desabafo (52)


Há quem saiba reflectir, quem saiba simplesmente pensar. Quem pense mal. Afortunados os que têm sentido crítico sobre o que vêem, pois se poupam a muitos disparates. Depois, há os blogues abaixo de cão, os comentários burros ou disparatados, que se colam a postes bem intencionados - há que ter paciência e caridade e não re-comentar. Dos pobres de espírito há-de ser o reino dos céus, diz a Bíblia.
Metafisicamente, e  por prudência, evitei falar no inefável partido livre (livre?).

5 comentários:

  1. Confesso que posso dispensar a leitura da imprensa nacional, nestes tempos de deserto árido, mas nunca a deste blogue.
    No que diz respeito aos comentários gostaria de dizer que em 20 anos de blogues conheci diversos tipos de comentadores: os viciados em comentários; os que pretendem colocar o algoritmo a trabalhar para eles; os solitários; os que pretendem simplesmente deixar um comentário (gosto de me incluir nestes últimos); os que nos oferecem o seu nível educacional.
    Quanto ao denominado Partido Livre, a última criação da Imprensa Nacional é um "partido" sem ideologia, triste e em busca de protagonismo, cujo criador se desloca num veículo topo de gama, que me fez parar boquiaberto a olhar para o cavalheiro (mas que grande pegada ecológica, para um Partido "Verde"). Quanto à sua deputada eleita, prefiro não perder tempo com ela.
    Desejo-lhe um excelente fim-de-semana!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Grato pelas suas reflectidas palavras.
      Acrescentaria apenas, à sua relação, os comentadores que gostam de se ver "escritos", sem mesmo pensarem aquilo que dizem...
      A imprensa de facto "enormizou" o Livre, que sempre teve aspectos caricatos e manifestamente populistas - e que está a ter o que merece.
      Votos também de um bom fim-de-semana.

      Eliminar
  2. Sempre considerei a escolha da Joacine muito especulativa.
    E escolher uma pessoa que é gaga para ser deputada trazia, quanto a mim, água no bico.
    Independentemente da sua cultura e inteligência, é difícil contermos o riso sempre que fala.
    Parece que a intenção era a de a ridicularizar ( Julgo que não era, mas parece ).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A opção por uma figura que encarnava, em si, diversas minorias, sempre me pareceu suspeita e populista. Depois, os meios de comunicação social adoptaram-na aproveitando o sensacionalismo gerado, e fazendo o resto...

      Eliminar
  3. Começou o requiem pelo Livre. Pena que não seja musical. É apenas triste e caricaturalmente trágico.

    ResponderEliminar