sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Mercearias Finas 153



Não fora a propósito, falávamos que, às vezes, perante uma enorme qualidade artística se perdoa ou esquecem proselitismos políticos demasiado indesculpáveis. Em grau muito diferente citáramos Céline, em grau mais brando, Almada...
Eu abancava frente a três bons nacos de Leitão morno, com o competente acompanhamento e meia de Dão Cabriz, tinto (2016). Do meu lado direito, e noutra mesa também acompanhado, estava o dono da Herdade do Rico Homem e que já foi  senhor da PT. Também começara como empregado de Eanes. Achei-o macilento.
Entrou depois, com a mulher, a segunda figura da nação, desempenado e sorridente. Cruzámo-nos à saída, com simpatia. Campo de Ourique é um mundo...

5 comentários:

  1. Mesmo. E está na moda, é um bocadinho in. Conheço gente que só aceitava ter casa em Campo de Ourique. Coisas.

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  2. Não consegui descodificar, mas pelo menos tive a certeza que não era
    um restaurante onde se comiam passarinhos...
    Bom fim de semana.

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    1. Talvez no antigamente, mas não agora. O restaurante enche quase sempre: quando saímos, havia 4 pessoas à espera de vez...
      Retribuo, com estima.

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  3. É a Casa dos Passarinhos, onde se comem uns salmonetes... no tempo deles.
    Sempre que lá vou há gente conhecida pelas mesas. A Maria Alberta Menéres devia ser assídua porque a vi lá muitas vezes.
    Bom sábado!

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    1. Tem muito boa cozinha, na verdade!
      E uma rica garrafeira, até Barca Velha...
      Bom dia.

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