domingo, 16 de julho de 2017

Politicamente correcta


Aparecida, nos E. U. A., e fabricada nos anos de 1935 a 1940, esta Topsy-Turvy foi uma boneca muito popular, e prontamente imitada por outras empresas de brinquedos. Anunciava uma futura época do politicamente correcto. Hoje, e se fosse produzida pela Benetton, a conhecida marca acrescentar-lhe-ia, talvez, mais dois segmentos: uma criancinha oriental, do lado direito, e um pele-vermelha, do lado esquerdo, em jeito de gémeos duplos siameses. E seria preciso ter em conta, também, os géneros, não fosse o diabo tecê-las...

9 comentários:

  1. Esta coisa do politicamente correcto é um absurdo. É limitar os direitos de alguns. É óbvio que respeito toda a gente, e não me refiro a ofensas, mas a nossa opinião não tem que agradar a todos.

    Não sei se me fiz entender...

    Desejo-lhe um bom domingo:)

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    1. Claro que sim e eu concordo inteiramente consigo. Mas são o que eu chamo o resultado das gentilezas da democracia ou, por outras palavras, a hipocrisia de agradar a todos...
      Em tempo: parabéns, atrasados, pelo aniversário do seu Blogue - longa vida!, são os meus votos cordiais.
      Retribuo os seus votos, com estima!

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  2. Obviamente, não se diz "pele-vermelha"... Já "criancinha oriental" é perfeitamente aceitável.

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    1. Estive para lhe chamar Pocahontas, mas podiam julgar que era Julia Roberts; depois, pensei em "indiazinha",ambígua como é, poderiam pensar ser hindu(a)... Assim, ficou "redskin" que, por sua vez, tem a virtualidade de poder assumir o papel de "skinhead" de esquerda, até pela sua posição...

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  3. O obrigatório politicamente correcto torna o mundo tão mais hipócrita!
    Por cá fizeram à uns anos um "Barriguitas" politicamente correcto "a la" Topsy-Turvy!

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    1. Pois, temos que aguentar estas hipocrisias de muita gente...
      Bom dia!..:-)

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  4. A sociedade americana estava longe de ser sequer 'politicamente correta' nos anos 30 e 40, pelo que se a boneca era popular imagino que as brincadeiras deviam refletir essa sociedade racista.
    Eu tive uma boneca e um casal de bonequinhos negros (que resistiram) e cá por casa todas tivemos bonecos negros - dentro da ótica, «de pequenino se torce o pepino».
    Bom dia!

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    1. Estes 2 em 1 têm sempre aspectos atractivos..:-) Pelo menos, cobririam a maioria da população norte-americana, na altura.
      Eu lembro-me, em muitas lojas, dos bonequinhos-pretos-mealheiros que agradeciam, inclinando a cabeça, quando lhes metiamos uma moeda para as Missões em África. Era a caridadezinha paternalista a funcionar, antes das descolonizações.
      Bom dia!

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