sábado, 15 de julho de 2017

A região saloia


Não sou muito viajado. Fiquei-me pela Europa ocidental e já nem tenho vontade de conhecer a Hungria, sonho que acalentei dos meus 20 anos, até há pouco. Mas fico, estupormente, admirado desses fascínios cegos, desses "onde gostaria de estar", dessas paixões enormes por outros países, que alguns têm.
Confesso as minhas fraquezas: Inglaterra, Alemanha e Bélgica. E, antes de morrer, gostaria de ir a Pinhel. Que não conheço.

13 comentários:

  1. Já estive em Pinhel há 14 anos e gostei muito (numa época, em que fazíamos muitos passeios pelo interior do país - parecia que adivinhava que um dia emigraria). Nessa época, lembro-me de estar na moda ir à República Dominicana, a Cancun, etc. Mas raramente sigo tendências, como se diz agora. Gostava de ter conhecido melhor o Alentejo, onde fizemos a nossa curta, mas saborosa lua-de-mel.
    Boa noite!

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  2. Do Alentejo, pessoalmente e por gosto, eu destacaria Evoramonte, pela singularidade do Castelo, Évora pelo equilíbrio estético da cidade, e Mértola, pelo bom trabalho que Cláudio Torres lá fez. Mas, cuidado com esta última, ontem estavam lá 48º ... É avisado optar pela Primavera.
    Quanto a Pinhel, era, quando comecei a estudar Geografia, a cidade com menos habitantes de Portugal - fiquei curioso. Por outro lado, uma amiga minha, que tinha antecedentes de lá, e a visitou não há muito tempo, gostou bastante da cidade.
    Porque, bem vistas as coisas, Cancun ou Trieste e quejandos é mais "pour épater le bourgeois" ou fazer inveja aos amigos. Ou para alardear uns fumos de cultura que, muitas vezes, nem há...
    Uma boa noite e um bom Domingo, Sandra!

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  3. Talvez nos finais dos anos 70, visitei a Hungria num
    intercâmbio cultural. Gostei muito do país e das pessoas.
    Decorridos tantos anos, apenas umas fotografias (poucas)
    servem para recordar. Do Alentejo acho o Marvão um sítio
    maravilhoso. Gostava de ir a muitos sítios, mas cada vez
    me parece mais difícil, pois os anos começam a pesar.
    Mas é triste, confesso. Bom domingo.

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    1. A Hungria foram os selos e 5 ou 6 húngaros, simpatiquíssimos, que conheci na Alemanha, que criaram a curiosidade de conhecer o país.
      Cada vez tenho, infelizmente, menos vontade de viajar. Mas este ano, por razões familiares, até tenho 2 viagens apontadas. A ver vamos.
      Retribuo os votos, Maria Franco!

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  4. Conheço (? conhecia) Portugal de norte a sul porque uma parte das férias do meu pai eram para visitarmos uma zona de Portugal diferente todos os anos. O que acontece é que Portugal está imensamente diferente e hoje quando volto a alguns sítios não os reconheço.
    Eu gosto de conhecer novos sítios. Só tenho pena de não ter dinheiro senão estava sempre 'no ir'.
    Gostei de Budapeste e gostava de voltar, mas não com o Orbán no poder. E espero ainda poder ir ao Vietname e ao Camboja.
    Bom domingo!

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    1. Tenho de confessar um defeito, que me acompanha desde a infância: a falta de capacidade de admiração. Que vai dos Poetas aos Países, dos Pintores aos Povos, às Pessoas de todos os dias, embora lhes possa reconhecer qualidades que, porventura, os portugueses não têm. E, talvez por isso, priveligio, acima de tudo Portugal, apesar da sua pequenez e limitações. Mesmo no Arpose, tento não me esquecer das coisas nacionais e de chamar, de preferência, a atenção para elas.
      Retribuo os votos, cordialmente!

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  5. Errata:
    onde escrevi "priveligio" quis escrever - privilegio.

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  6. As suas e as minhas fraquezas convergem em grande medida: Inglaterra, Bélgica. Junto-lhes o Norte da Grécia, de inspiração bizantina.

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    1. Vou ser um pouco mais concreto: Kew Gardens, Gand, Colónia ou Coblença.
      Boa tarde!

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  7. Talvez porque nunca tive muito dinheiro, também nunca tive o fascínio das viagens. Há um ou dois sítios que gostaria de visitar - um deles é Paris, mas não me faz falta viajar. Já houve uma época em que ainda sentia um pouco de entusiasmo, porque pensava que viajar nos abria horizontes. Mas conheço pessoas que têm já muitos quilómetros e dezenas de locais visitados, na bagagem e são tão tacanhas e tão provincianas, que nem parece que já viajaram tanto.

    Isso não faz a regra, mas viajar não nos torna mais iluminados, nem menos. Somos nós, com a nossa curiosidade, e a maneira de absorver as vivências, que nos tornamos mais ou menos "mentes abertas".

    Se pudesse, para já, ficava-me por uns passeio por Portugal, nomeadamente pelo norte, que não conheço.

    Um bom domingo:)

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    1. Sobretudo na juventude, acho que é bom e faz bem viajar. Nos tempos da Velha Senhora (Salazar e Caetano), era salutar e importante. Ficávamos a saber que os mundos podiam ser outros: mais largos, mais justos, mais felizes...
      Não sou isento, Isabel, mas vale bem a pena conhecer o Norte.
      Que as questões, que têm paralizado o seu Blogue, se resolvam. E a bem.
      Um óptimo Domingo!

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  8. Lá por casa tendemos sempre a voltar aos locais que amamos, um em especial que é a Cidade das Luzes. Da Bélgica ficámos a conhecer Bruxelas e um bocadinho de Louvain-la-Neuve. Se gostámos dos museus que visitámos, a cidade em si não nos convenceu. Por cá voltamos sempre aos locais que mais gostamos, sendo um deles Sintra (que gostávamos mais vazia, mas vamos na mesma)

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    1. De Paris, não fiquei com boa impressão, quando lá estive..:-(
      De Bruxelas, o Museu das Belas-Artes imponente, achei-o demasiado grande, embora riquíssimo em Pintura, mas nos arredores da capital belga, há um bairro-comuna, Ixelles, com um pequeno museu, equilibrado em tamanho, com obras modernas que vale a pena visitar. Depois, há Gand maravilhosa, Antuérpia, Liége, que tem uma feira-da-ladra, ao Domingo (ou sábado?) junto ao Mosa, que é muito boa. Também gosto muito da gastronomia belga, para não falar dos mexilhões...

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