quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Mercearias Finas 118


Neste caso, e excepcionalmente, o vinho foi o actor principal. Para acompanhar o queijo, no final. Estava guardado, como dizia o Eugénio: para um vento que o merecesse. E tínhamos, a HMJ e eu, para companhia do almoço, daqueles amigos que, também excepcionalmente, com os anos se vão transformando em família. Muito chegada.
Foi pelo princípio de Dezembro, ainda o ano velho não era passado.
Para os peitinhos de Pato com Airelas (Magret, também lhe chamam), que HMJ preparou com afecto, foi chamado um Vino Nobile di Montepulciano 2012, vinho de Itália, que fiquei a conhecer da última vez que estive na Alemanha. Com os seus 13,5º macios e mansos deu boa conta de si, como acompanhante discreto e mavioso.
Um dos casais dilectos convidados era da colheita de 1984. E, por sorte, eu tinha na garrafeira um Reserva Especial Ferreirinha, do mesmo ano. Que apesar dos seus improváveis 11º, estava um esplendor. E nos soube, lindamente, para secundar a variada tábua de queijos.
Evoé!


4 comentários:

  1. Esse Reserva Especial pode ter perdido algum do seu esplendor mas é umquase Barca Velha !
    Eu ainda tenho um Barca Velha de 1985...
    Tenho que arranjar quem o mereça beber comigo este ano !

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    1. Ainda tenho uma B. V. de 1983 e outra de 1985, portanto da "manufactura" de Nicolau de Almeida...
      Mas, agora, quando saem da Adega a 350/ 400 euros, já não lhes chego..:-)

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  2. Respostas
    1. É verdade. E estava muito bem conservada..:-)
      Bom dia!

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