quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Miscelânea sobre comprimento e distância


1. Hoje, e pela primeira vez, alguém da República de S. Tomé e Príncipe veio visitar o Blogue. Vinha em busca do "sermão dos pássaros" (search words) e esteve a consultar (e ouvir?) o poste sobre a obra musical para piano: "Sermão de S. Francisco de Assis aos pássaros" (1862-63), de Liszt, interpretada pela húngara Etelka Freund. O poste é acrescido da pintura homónima, de Giotto.
Confesso que não fico totalmente indiferente às visitas das ex-colónias portuguesas, coisa que será estranha e irrelevante para as gerações posteriores à minha - o que é natural. De algum modo, há sempre alguma relação associada a esses recentes países. Uns porque lá combateram, outros porque lá tiveram família...
De todas as ex-colónias, apenas da Guiné-Bissau nunca ninguém visitou o Arpose. Mas o campeão de visitas é, seguramente, Cabo Verde, país que, por várias razões, muito admiro.
2. Quando eu era jovem, disseram-me que a palavra " ininterruptamente" era a mais longa (17 letras) da língua portuguesa, e nunca mais o esqueci. Embora não tenha a certeza dessa verdade. Nessa altura, também, o normal em nomes próprios era terem de 3 a 6 palavras. Muito raramente, tinham apenas 2, e algumas vezes 7 - era o máximo, em regra. Já mais tarde, nos Registos Civis, só aceitavam que os recém-nascidos fossem averbados com o máximo de 6 palavras, no nome. Haveria porventura algumas excepções justificadas...
Pois hoje, deparei no jornal, com uma notícia no obituário de uma falecida que possuía nada menos do que (incluindo o "dona") 24 palavras! O nome completo acabava por ocupar tanto espaço quase como o resto da notícia. É obra.

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