No pequeno triângulo visível, o rio é um espelho afogueado. E o mármore, defronte, acaricia, já morno, os passos nervosos e saltitantes do melro matutino. A melancolia ficou-se pela bruma outrabandista, lá ao longe. Pequenos pardais, da nova geração, ainda frágeis, "cruzam os ares num assobio" rápido e contente. Subtil, a Primavera vai despertando, pouco a pouco, amena. Abrindo o seu regaço, espreguiça-se, e vai ganhando espaço.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
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