Alemão de origem judia, o pintor Felix Nussbaum (1904-1944) chegou a ter grande sucesso público nos anos 20 e início dos 30 do século passado, até que a ascensão do nazismo, em 1933, determinou a sua fuga, com a mulher, pela Itália, Bélgica e França. Vindo a ser preso pelas autoridades de Vichy.
A fase inicial da sua obra, entre o expressionismo e o surrealismo, parece incorporar ténues influências de Chagall e Chirico, para gradualmente vir a assumir uma personalidade própria que culmina na tensão dramática dos seus últimos quadros, pintados no campo de concentração de Auschwitz, onde veio a ser assassinado em Agosto de 1944.
Grande tristeza e dor se desprende dessas telas.
ResponderEliminarOs quadros terem sobrevivido ao mais terrível período da história recente é extraordinário. É também esta a forma de não se deixar esquecer ou de esfregar na cara de quem nega como se pode cair tão baixo, em bloco, ao ponto de se querer gasear alguém.
ResponderEliminarBom dia
Foi realmente um milagre, as telas terem sobrevivido, constituindo assim um testemunho muito importante.
EliminarBom dia.
Impressionante. Não conhecia e é muito bom. Boa tarde!
ResponderEliminarEstamos de acordo.
EliminarBoa tarde.
Gosto deste pintor, mas as suas telas são angustiantes, a começar no autorretrato.
ResponderEliminarBom sábado!
Têm realmente uma forte tensão subjacente.
EliminarBom dia.