sábado, 26 de fevereiro de 2011

Com Rousseau, na varanda a leste


O casal de rolas anda por aí, voltejante e festivo. O céu azul clarinho tem uns suaves fiapos brancos leitosos de nuvens fugidias. Em frente, um pouco ao longe, um casal jovem parece ter iniciado as limpezas da Primavera, na marquise.
E eu trouxe, até à varanda a leste, as "Confissões" de Jean-Jacques Rousseau, na tradução de Lopes Graça, da Portugália (1964), para folhear apenas - que este cheirinho de Primavera antecipada não dá para grandes concentrações de espírito.
Mas o ar ainda está frio, que o vento levantou-se e agita, ao de leve, a palmeira em frente, e alguma roupa que seca nos estendais. Dos peneireiros, nem rasto. Só alguns pardais, nas esquinas altas dos telhados, parecem sentinelas breves, absorvendo os últimos raios de sol do fim da tarde.
Os dias vão crescendo...e o "aladino" deu à luz, por volta das 18,20. A noite vai abrindo.

2 comentários:

  1. O meu "Confissões" de Rousseau, também na tradução de Lopes Graça e edição da Portugália, é de 1968 e tem prefácio de Jorge de Sena! :-)
    Hoje também andei em arrumações, mas afinal ainda me faltam estantes. Continuo com livros em segunda fila...
    Vim aqui espreitar as novidades [ devo dizer que gostei das novidades :-)] e deixar-lhe um link para uma notícia que descobri há pouco e que, provavelmente, lhe irá dar prazer:
    http://www.abc.es/20110224/cultura-libros/abcm-arte-menor-palabras-mayores-201102241754.html
    Boa noite e bom domingo!

    ResponderEliminar
  2. Uáu! No meu "Confissões", o prefácio é de Gaspar Simões...Trocava-o,de bom grado, pelo de Sena.
    Sobre Jimenez, tinha lido um pequeno apontamento, antes e apenas.Mas não a explicação detalhada sobre o livro inédito a que, através da sua dica, tive acesso. Muito obrigado pela atenção!

    ResponderEliminar