domingo, 6 de outubro de 2019

Os matrecos


Voto desde 1969, há 50 anos, portanto. Apenas falhei umas Europeias, por estar doente e acamado.
Estou à vontade, por isso, para me insurgir com a enormidade percentual (44/49%) da abstenção nestas eleições portuguesas legislativas de hoje. Com 21 opções possíveis, estas criaturas que não votam não podem ser tratadas com delicadeza, mas como marginais da vida pública. Autênticos matrecos, ou na feliz expressão de alguém, que eu conheci: gentinha que anda na vida por ver andar os outros.
Embora eu não advogue o voto obrigatório, como na Bélgica, estas criaturas só me merecem desprezo.

6 comentários:

  1. Eu voto pela obrigação! Só se doer é que vão votar!
    Boa semana

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    1. Um dever e um direito do cidadão - votar.
      Esta gentinha, que se abstém, não merece a mínima contemplação.
      Retribuo, com estima.

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  2. Acho que o Marcelo até lhes chamou votantes de café. Normalmente são os que se insurgem mais com tudo e todos.
    Voto desde 1975. E durante muitos anos fiz parte de mesas, que era uma boa chatice. Mas alguém tem de assegurar esse serviço.
    Bom dia! Boa semana!

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    1. É verdade, são normalmente reaccionários, desprezíveis, sub-humanos como espécie. E aparecem muito, em blogues, comentando anonimamente. Habitualmente também são cobardes.
      Retribuo os votos, com estima.

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  3. Não me considero cobarde nem mesquinha e por pouco não votei. Não voto há algumas eleições, mas desta vez resolvi ir votar. Não creio que as pessoas que não votam mereçam o desprezo de ninguém, acho que estão apenas desiludidas com os políticos. Eu também estou e muito sinceramente estive para não ir votar.

    (Lá me safei! Por pouco que lhe merecia o seu desprezo!)

    Boa noite:))

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    1. Não aceito o abstencionismo. Ainda posso compreender o voto branco e o nulo, muito embora o espectro, nestas últimas eleições, fosse tão amplo que contemplaria todos os gostos, na minha opinião.
      Um cidadão inteiro deve cumprir e usar os seus direitos.
      Boa noite.

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