sexta-feira, 28 de abril de 2017

Desporto


Dependendo dos intervenientes, as diversas modalidades de desporto têm sempre algum efeito de catarse, quase sempre benéfica, quer nos executantes, quer nos observadores. De fora, ficam os excessos e a forma como, às vezes, são atiçados os demónios e os sentimentos mais primitivos, nos adeptos. Neste particular, o futebol é um dos piores exemplos, na actualidade - já foi, porém, um desporto nobre. Isto para dizer que, como observador, tenho acompanhado com atenção gratificante os jogos do Campeonato Mundial de Snooker 2017, em Sheffield (Reino Unido), via Tv. São relaxantes, no mínimo, e têm também alguma similitude, com o xadrez, na necessária preparação e antecipação das jogadas. Na sua prática, faz-se também uso da inteligência. Bem como da nobreza do exercício. Ficou-me na memória a imagem do abraço simples, mas sincero e prolongado, que o ex-campeão Ronnie O'Sullivan deu ao seu adversário chinês Ding, mesmo depois de ter perdido, e a felicitá-lo pela vitória alcançada no frame final da partida.
Por isso, dou-me por felizardo de, por mais três dias (até 1 de Maio de 2017), poder observar as finais deste Campeonato, que vão contar com grandes exibições (certamente) de John Higgins, Barry Hawkins, Ding Junhui e do impressionante Mark Selby - por quem torço...

4 comentários:

  1. Um desporto sem impropérios e mau carácter à vista deve mesmo ser relaxante.

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  2. Tenho visto bocadinhos, porque o meu marido e o meu sogro também são fãs. Do Selby, o pouco que vi deixou-me impressioonada. Até a minha filha por vezes gosta de ver. :-) Bom dia!

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    1. Já joguei, em tempos de juventude...
      Creio que Selby ganhou o 4º Campeonato Mundial, sucessivo. É um grande jogador, talvez ainda melhor que O'Sullivan já foi. E, normalmente, é muito rápido a decidir as tacadas.
      Bom dia!

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