terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Uma fotografia, de vez em quando (92)

Talvez que a técnica, hoje, em que as máquinas são já tão sofisticadas, torne dispensáveis as antigas, cuidadosas e prévias operações humanas. Restam o enquadramento e a sensibilidade, para evitar que as fotografias não sejam, apenas, mais do mesmo, nesses rodriguinhos e nesta cacofonia em que os turistas que desaguam em Lisboa, são um horrível exemplo ...

Não haverá muito a dizer sobre o fotógrafo norte-americano Harold Feinstein (1931-2015), senão sublinhar a qualidade da sua obra e a naturalidade simples, mas directa dos seus instantâneos. Representado em grande parte dos museus de fotografia norte-americanos, e alguns europeus, os seus temas, muitas vezes de rua, privilegiam o quotidiano de dois locais geográficos que ele considerava ideais para a sua arte: Coney Island, onde nascera, e Paris (França). 







13 comentários:

  1. Vi no Prosimetron que a HMJ faz anos. Se assim for (e tiver percebido bem), aqui ficam os meus Parabéns e votos de um muitas felicidades por muitos e muitos anos! bom dia!
    P.S. - E gostei também deste fotógrafo, que não conhecia.

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    1. Para Margarida Elias,
      pois, percebeu bem. Mais um ano ! Muito obrigada e bom dia.

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    2. Fico contente que tenha gostado.

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  2. Certamente não preciso de lho recomendar, mas aqui fica: não tem perdido, todos os Domingos à noite, na RTP2, a sério documental da BBC "O Mundo Maravilhoso de Albert Kahn", pois não?

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    1. Duas notinhas:
      1. E parabéns para a outra pena afiada do Arpose, pois claro!
      2. Eu escrevi "domingos", mas este corretor quer-me sempre fazer voltar ao antigamente... Lá pensou que era o nome de alguém.

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    2. Creio que perdi alguma coisa..:-( Muito embora tencione recupar a falta via Youtube. Grato pela dica oportuna.
      HMJ agradece.
      Domingos, só se fosse aquele malandro que não queria entregar a declaração...

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    3. Onde escrevi "recupar" queria escrever: recuperar.

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  3. Também não conhecia este fotógrafo.
    Parece-me que há muitos fotógrafos que, apesar de utilizarem máquinas digitais, utilizam-nas no modo em que focam, escolhem a luz, etc.
    Bom dia! Boa tarde! Boa noite!

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    1. Será boa tarde!
      De Feinstein, refere "L'Obs" (último) que há uma exposição, em Paris, sobre os anos 40/50 norte-americanos, até ao fim de Abril, na Galeria Bigaignon.

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  4. Fiquei com vontade de ver uma exposição de fotografia.
    Para fotografar o quotidiano, hoje em dia, é necessária
    alguma sorte na originalidade. E na impossibilidade de ir
    a Paris, vou estar atenta a alguma exposição aqui na cidade.
    Boa tarde.

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    1. Sensibilidade, sentido de oportunidade e sorte, penso que são indispensáveis para um bom resultado final.
      Uma boa noite.

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  5. Aproveito para desejar a HMJ um feliz aniversário,
    com saúde, e harmonia.

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