segunda-feira, 21 de maio de 2012

Taças


Também esfacelei, várias vezes, os joelhos em jogos infantis, mas a partir dos 11 anos comecei, gradualmente, a desprender-me do futebol. Deixei de ser sócio do Vitória e, depois disso, ao vivo, apenas assisti a mais dois jogos: no Estádio do Braga e, o último, no campo da Académica, em Coimbra.
Mas sentia, sempre, um certo acanhamento, por ignorância futebolística, no barbeiro e nos táxis, por acompanhar, mal, estes diálogos obsessivos e chalados, bastante rasteiros, sempre quentes e fanáticos, totalmente inúteis. Ainda não tinhamos chegado, sequer, à inefável música das vuvuzelas...
E se me perguntavam qual era o meu clube favorito, para evitar dizer que nenhum, lá respondia, um pouco contrafeito: o Vitória e a Académica. Eram clubes do meio da tabela, raramente despertavam paixões irracionais ou conversas da treta. Até porque, lá para cima, havia sempre 4 clubes que, normalmente, se agatanhavam e provocavam discussões agressivas e, como sempre, inúteis.
Por isso, soube e vi, com simpatia a vitória da Académica de Coimbra, na Taça de Portugal. Aqui o registo. 

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