quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sofismas


"Não podemos crescer, com dívida..." - disse, ontem, Passos Coelho no seu discurso, no decorrer da Cimeira Ibérica. A proposição assertiva, no seu tom de infalibilidade, está por provar e há muitos exemplos exactamente no oposto desta afirmação. Se não, veja-se a colossal  e assustadora dívida norte-americana. Atente-se em como foi feita a fortuna de George Soros (1930), especulador profissional húngaro, de origem judaica, que fez tremer a libra inglesa, em Setembro de 1992. E que, agora, se dedica à filantropia e obras de benemerência (suprema ironia!). Recorde-se o percurso sinuoso do comendador Berardo (1944), que tem grande parte da sua colecção de arte refém de Bancos amigos e confrades.
Por aqui me fico. Será bom que o PM pense, antes, de dizer as coisas. Ou, pelo menos, escolha melhores exemplos para justificar as suas afirmações.

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