terça-feira, 6 de setembro de 2011

Na Gulbenkian


Os jardins são, quase sempre, um lugar de encantamento, com os meandros e recantos, e também procurados pelos namorados para os seus oaristos. Quem, da minha idade, em Lisboa e na juventude, não terá ido, acompanhado, à Estufa Fria?, nem sempre por razões botânicas...
O Jardim da Gulbenkian é exemplar, a vários títulos. E foi por lá que passei até chegar à cabeça, em obsidiana, de Sanuseret ou Sesóstris III. Já não me lembrava deste fragmento da estátua do Faraó, que viveu no período da XII dinastia egípcia (entre 1872 e 1853 a. c.). É uma época em que os faraós já não são considerados deuses, mas apenas "pastores" do seu povo. Daí serem, muitas vezes, representados com um cajado (ou báculo), e a Arte dessa época ser mais realista. Não perdi muito tempo com os "pré-rafaelitas" de que já gostei, porque, hoje em dia, os acho demasiado "bonitinhos"... Nem com o Guardí. Mas estaquei um bom bocado, de frente para a cabeça de Sesóstris III, fascinado.

Com afectuoso agradecimento à N..

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