quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Divagações 212

 

Um amigo de infância que faz anos e, felizmente, está bem.
Olho os números e constato que sou mais velho que alguns dos desaparecidos. Já ultrapassei, em idade, a vida dos meus pais, o que é, em si, uma sensação estranha, parecendo que, agora e depois, tudo é ficção aparente a que me falta realidade. A sobrevivência de favor (?) vai-se estendendo. Até quando, não sei. E, embora as competências vão faltando, vou conseguindo pensar atinadamente, em termos racionais, embora a memória, sobretudo dos nomes, vá passando por hiatos temporários, que não chegam bem a ser dramáticos, mas não ajudam ao resto.
Um amigo que faz anos...

6 comentários:

  1. Se Dali, não tinha idade, poque haveríamos nós de a ter?
    A persistência da memória é que interessa.
    Gosto de si, sabia? 🤗
    Fique bem!

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  2. Enquanto os amigos fizerem anos e nós formos testemunhas disso, menos mal. Mais dramático, é o assistir ao "vai não vai" dos amigos, quando estes têm apenas 50 anos...
    Será por horas? Por dias? Meses?!
    Corrói...
    Muita saúde!

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    1. É verdade, as longas agonias são terríveis...
      Agradeço, e retribuo, cordialmente.

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