terça-feira, 12 de setembro de 2017

Os capatazes dos jornalecos


Um director barbado de gauche, dissimulador, dum dos jornais portugueses de referência, que já atribuiu a Lobo Antunes um verso que era de Sá de Miranda, tem, como se poderá imaginar, uma memória muito curta. E não guarda, ao que parece, muito respeito ao PR piador e penúltimo. Há dias, até lhe desfechou uma frechada, para disfarçar. Mas tenta fazer-se esquecer de assessor, que foi, venerador e obrigado de tal criatura - deus lhe pague!
Hoje, afirma no seu couto privado: O futebol entra a pés juntos sobre a democracia - em palavras atiladas de virgem ofendida. Como se fosse a primeira vez que isto acontece... Será que, com aquele sorriso de yuppy serôdio, ele não se atirou, também, de mergulho, da prancha carunchosa do cavaquismo, para a piscina voluptuosa e mirífica das grandes superfícies tablóides? Porque, valha a verdade, o Público já foi outra coisa, em tempos mais limpos e remotos...

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