sábado, 27 de maio de 2023

Apontamento 154: Pérolas no deserto

 

Foram postos à venda, recentemente, os volumes das Chancelarias Portuguesas, cujas capas se reproduzem acima e com a seguinte ficha da obra:

TÍTULO: Chancelarias Portuguesas : D. João I, vol. V (2 tomos)
AUTORIA: João José Alves Dias e Pedro Pinto (organização e revisão geral)
TRANSCRIÇÃO PALEOGRÁFICA: Carlos Silva Moura; Judite Cavaleiro Paixão; Maria Luthgarda de Palma Rafael Martins de Jesus; Pedro Pinto
REVISÃO: Carlos Silva Moura; João Alves Dias; Pedro Pinto
EDIÇÃO: Lisboa : Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, 2006
DESCRIÇÃO FÍSICA: 367 p; 230x160 mm; Brochado
PREÇO: €50.00 - DISPONIBILIDADE: Em stock

No Prefácio, os autores esclarecem o leitor que “a publicação da Chancelaria de d. João I (1385-1433) se insere num plano de conjunto que visa apresentar ao público a documentação de todas as chancelarias medievais portuguesas, a partir das versões integrais existentes no Arquivo Nacional da Torre de Tombo, em Lisboa”

Na página do Centro de Estudos Históricos pode o leitor encontrar os volumes das Chancelarias anteriormente publicados, assim como outros textos relevantes para o estudo da História.

Tenho, pois, o prazer de apoiar o pedido de divulgação da obra por considerar, como digo acima, que edições desta envergadura constituem, actualmente, pérolas no deserto. Seria, pois, útil a muitos dos autoproclamados “Historiadores” que se iniciassem num estudo sério das fontes, etapa essencial para subir da sua base de amadores numa escala sustentada e credível que a História merece.

Post de HMJ

2 comentários:

  1. Em Portugal ainda hoje estamos a publicar fontes, mas parece que nem todos os historiadores e investigadores são da opinião de HMJ. Há até 'inspetores' estrangeiros que vêm avaliar os centros de história portuguesa (sem saberem uma palavra de português) acham 'isto' desatualizado porque nos países deles as fontes destas estão publicadas há mais de um século.
    Sobre um destes aspetos li há anos um artigo num jornal diário em que o Centro de Estudos Clássicos (FLL) alertava para o facto dos seus avaliadores não saberem nem grego nem latim.
    Boa noite!

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  2. PARA MR:
    Fez bem lembrar esse "universo perverso" de pretensas avaliações, do NADA, para dizer que se fez - ou fará - alguma coisa. Para o caso em apreço, que MR refere do CEH, apenas assisti, UMA VEZ, no CHAM, a um simulácro de preenchimento de tais formulários - com perguntas infindáveis e despropositadas e sem nexo - para mim, num universo no "limiar do transe". Julguei que nunca mais ! Não percebo como acadéimcos se sujeitam a preencher aquele repositório indigente a atestar o NADA !
    Infelizmente, o "Mundo" está infestado deste tipo de analfabetos funcionais do verdadeiro SABER, dedicando-se a essa sub-espécie de amadorismo.
    Tenho pena, mas felizmente resolvi sair a tempo para manter a minha saúde mental, faculdade que mais prezo !

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