domingo, 17 de abril de 2022

Bibliofilia 197



Não é raro este livro, cuja capa surge a encimar o poste, e tê-lo-ei comprado, em finais dos anos 80 do século passado, ao sr. Almarjão (José Mª da Costa e Silva), da Livraria Histórica e Ultramarina, numa altura em que estava empenhado num texto sobre Teixeira de Pascoaes, para os Cadernos do Tâmega, publicação cultural de Amarante, dirigida por António José Queirós. Trabalho que veio a sair  no número 6 (Dezembro de 1991) da revista, com o título Perfil a meio da Ponte (pgs. 64/6).  
Mas este VI volume da Bertrand tem, no entanto, a particularidade de me lembrar, por associação, uma série de outros nomes.



Antes de mais, o falecido e sábio alfarrabista da Travessa da Queimada, no Bairro Alto. Depois o poeta de Marânus e Jacinto do Prado Coelho que organizou estas obras completas editadas pela Bertrand, com o seu amplo estudo introdutório.
Finalmente, e não menos importante, a dedicatória de Prado Coelho a Ruben A(ndresen Leitão) e mulher Rosemary Bath, pelo Natal de 1970, em que o estudioso refere (a lápis) ter recebido a oferta do livro Páginas VI do escritor.
Pelo meio disto tudo, esqueci-me de anotar o preço que dei pelo VI Volume das Obras completas de Pascoaes... Creio não ser o mais importante.

4 comentários:

  1. Não aprecio nada Teixeira de Pascoais, fora um ou outro poema.
    Bom domingo!

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    1. Também nunca percebi muito bem o gosto de Jorge de Sena pela poesia de Pascoaes, para lá da coincidência de fazerem anos (anos diferentes, no nascimento) no mesmo dia 2 de Novembro. Eugénio, embora com reticências, também refere, com gosto, alguns poemas.
      Retribuo, com estima.

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  2. Gostei de alguns textos dele, mas em prosa. Interessou-me a amizade dele com António Carneiro e Columbano. Boa tarde!

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    1. A poesia de Pascoaes sempre me pareceu excessivamente prosaica.
      Em prosa, há uma obra ("O Pobre Tolo") de 1924, de que gosto. Pascoaes veio a refundir o texto em poesia, mais tarde, no ano de 1930.
      Boa tarde.

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