segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

John Le Carré (1931-2020)


Uma das consequências da idade, quando se prolonga, é o fatal afunilamento e desaparição daquilo que fomos apreciando durante a nossa vida. Fossem livrarias, restaurantes e, sobretudo, pessoas. Que, de um ou outro modo, nos acompanhavam de uma forma próxima, simpática e significativa. No meu caso, o escritor John Le Carré (pseudónimo de David John Moore Cornwell ) era uma dessas sombras tutelares.

8 comentários:

  1. Cá em casa há dois livros dele mas há muitos anos que não leio nada do estilo.

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    1. Não há muito, li "O Túnel dos Pombos", que não era de espionagem, mas um livro de memórias. Bom!

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  2. A foto escolhida, com a frase, é muito boa. Frase de quem sabe escrever bem histórias. Já li muitos livros deles e há um que me custou, mas acabei. O mais recente foi "O Gerente da Noite". A adaptação a série, na qual ele colaborou é excelente, mas (como em muitas outras adaptações) prefiro o livro.
    Boa tarde

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    1. Entre filmes e livros acompanhei muita coisa, mas ainda tenho esse que refere, no original, para ler. Também vi essa série (BBC?) que era muito boa.
      A frase da imagem (creio que a fixei do TLS, não consta no Google...) é claramente exemplificativa.
      Um boa tarde.

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  3. Li vários livros dele, alguns comprados depois de ver os filmes (The Russia House ou the Constant Gardener). Também vi a série O Gerente da Noite, que achei excelente, mas nunca li o livro.
    Há pouco tempo pus de parte o DVD O Alfaiate do Panamá, para rever, a propósito de um comentário num blogue.
    Fui agora procurar O Túnel de Pombos: comprei-o em 19/12/16 (há 4 anos!) e ainda não o li... lá dentro estão recortes do ípsilon de 09Dez16, costumava guardar artigos sobre livros ou filmes dentro dos respectivos livros.
    Talvez o comece a ler hoje, outros ficarão para trás :-(

    Boa semana.
    🎄

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    1. Essas Memórias lêem-se bem e explicam, de algum modo, o homem que ele foi.
      Também tenho o costume de guardar os recortes eaté jornais na vizinhança dos livros - é a melhor forma de não lhes perder o rasto...
      Retribuo, cordialmente.

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  4. Não sabia da sua morte. O espião que saiu do frio foi o primeiro livro que li de John Le Carré.
    Gostei bastante de O túnel dos pombos. Memórias, biografias, autobiografias, é comigo. :)
    Também costumo guardar recortes dentro dos livros.
    Boa noite!

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    1. Com ele, de algum modo, os livros de espionagem ganharam alforria e qualidade de literatura - não foi coisa pouca...
      Retribuo, cordialmente.

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