domingo, 2 de novembro de 2025

Memória 156

 


Só tarde compreendi a importância dos rituais na memória dos tempos. Da chegada dos pequenos morangos de Maio, do quintal da minha Tia, da escolha da lagosta, na Póvoa, em meados de Agosto, o piquenique campestre na Citânia de Briteiros, presidido pela majestática D. Laura Costa, por Setembro, a montagem da fabriqueta familiar e doméstica, na garagem, para o fabrico da massa de tomate para os arrozes de Inverno, e em finais de Outubro o fabrico da marmelada, nos grandes tachos de cobre dourado, e da geleia translúcida.
Este ano calhou mais tarde: foi por Novembro adentro. E muito bem ficou!

4 comentários:

  1. Também me lembro de se irem comprar umas caixas de tomate e de pimentos para fazer conservas a serem consumidas no inverno. E de alguns doces, como marmelada, ginja e tomate.
    Embora o meu pai não fosse muito de piqueniques, participávamos nalguns com amigos, normalmente em pinhais junto à Praia do Albano, no Guincho, ou na Malveira da Serra. Normalmente o arroz de tomate não faltava.
    Bom almoço! Boa semana!

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    1. Obrigado!
      Nos piqueniques também havia por vezes bolinhos de bacalhau, e para a criançada beber pirolitos dos de bola de vidro à pressão.
      Retribuo, cordalmente.

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