Dia Irreal de Maio
As cerejeiras e as pereiras floresceram tanto
que se transformaram
em nuvens brancas
A aldeia, em flor,
flutuou para longe
Com o nosso cabelo branco
fingimos pertencer-lhe
e livrámo-nos do peso
Reiner Kunze, versão de Vasco Gato, in Uma só Carne com a Noite (pg. 597).
Que belo e significativo poema!
ResponderEliminarEfectivamente, o peso dos nossos cabelos brancos fica mais leve e até poético, quando comparado com a alvura das cerejeiras e amendoeiras em flor.
Gostei muito.
Ainda bem.
EliminarUm belo poema. Bom dia!
ResponderEliminarEstamos de acordo.
EliminarBoa tarde.
Já há uns dias que ando a ler este poema. Lindo! Talvez compre o livro.
ResponderEliminarBom sábado!
O livro com as traduções de Vasco Gato tem poemas muito bons. Este é um deles.
EliminarBom fim-de-semana!