Ao que parece, e comprovadamente, os elefantes têm reacções sensíveis pela morte de parentes ou componentes da sua manada. Estas mosquinhas da fruta que eu detesto e mato, sempre que posso, com grato prazer, demonstram, pelo contrário, alguma neutralidade sentimental, mas também burrice, pois são capazes de pousar, pouco tempo depois, junto de alguma colega falecida, com manifesta indiferença.
Entretanto, surpreendi-me uma vez mais, recentemente, com a sequência de reacções cristãs de lamentação e choro pela morte de Francisco, seguidas, poucos dias depois, com as demonstrações esfuziantes de júbilo e alegria ruidosa pelo anúncio da eleição do novo Papa.
(Ele há coisas do diabo!...)
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