domingo, 11 de dezembro de 2022

Memória 145



Andámos às voltas, mas eu esqueci-me de registar, para memória futura, a boa usança de dois néctares à mesa - no último almoço de Amigos -, retirados da garrafeira a tempo de oxigenarem abertos, e que estavam à espera do vento que os merecesse (para usar de forma mais prosaica uma bela metáfora de Eugénio de Andrade (1923-2005). Ora aí vão eles:
1. Do Monte da Ravasqueira alentejano, apenas fresco, o branco Coutada Velha - Signature 2017 (Arinto, Antão Vaz e Viognier), nos seus 13º equilibrados, acompanhou dignamente a Pescada no Forno.
2. De A. Bessac, o Châteauneuf-du-Pape, tinto de 2016, de entre Orange e Avinhão, e com 14,5º particularmente suaves, lotado por Grenache, Syrah, Murvèdre e Cinsault, que casou lindamente com os queijos (curado e amanteigado) do Vale da Estrela, mais um Fratel e outro Azeitão.

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