terça-feira, 10 de abril de 2018

Recomendado : setenta e três


Saido recentemente (Fevereiro de 2018), este Instantâneos, de Claudio Magris (Trieste, 1939), composto de breves apontamentos sobre diversos assuntos, escritos entre 1999 e 2016, está a dar-me grande prazer de leitura.
Os temas serão ligeiros mas, por vezes, desencadeam reflexões originais e irónicas no escritor italiano, e no leitor. Da desaparição dos úteis urinóis da via pública (Mijar contra o vento e contra legem) até a um livro de receitas patrocinado por Estaline (A ementa da Revolução)*, são relatos narrados numa escrita elegante e sucinta, sendo o livrinho (163 páginas)  um manancial de boa disposição e prazer.
Que, naturalmente, eu recomendo.

* Há dias, num jornal (Público? Expresso?), li um artigo que, de algum modo, parafraseava esta crónica de Claudio Magris. Só que nem sequer citava o nome do escritor italiano... Assim vai o jornalismo nacional.

6 comentários:

  1. Incompreensível esse " esquecimento " !
    São os jornaleiros que temos.

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    1. É verdade. Tenho pena de não ter fixado o nome do plagiador desonesto.

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  2. Já está na lista de livros a ler. :)
    Com esta chuva é um bom dia para dedicar à leitura.

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    1. Faz muito bem, é uma leitura compensadora.
      Ibidem..:-)

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