segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O monólogo absoluto, a solidão inteira


Ponho os pés descalços na tijoleira fresca da varanda a leste: o monólogo absoluto, a solidão inteira. Sem poesia maior ou menor, a terra no seu esplendor mais íntimo, ou o barro mais simples e concreto - chão. Por momentos, o que me sobe ao corpo é puro e intenso.
O "aladino" madrugou, esta noite, enganado pela escuridão que veio muito cedo. E pelas nuvens cerradas que cobrem a lua (cheia?). Mas que frescura sobe do chão!...
No entanto, estes chuviscos são ameaça de Outono, certeza de Inverno. E Agosto ainda não acabou. Subitamente, o céu começa a limpar. O azul, desbotado e tímido, reabre, rasgando o cinzento. E a lua, cheia, aparece. São 20,46. Amanhã, veremos. Pouco a pouco...

P.S.: para JAD, hoje, por razões que deve entender.

1 comentário:

  1. E neste momento tenho a lua como tecto, embora meia escondida por uma nuvem... fazem-me sinais ... enviam-me mensagens. É uma forma de comunicar. ;-)

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