terça-feira, 16 de agosto de 2022

Divagações 180



Cidades há que têm um encantamento natural e próprio. Para não dizer: magia. Até para reis (D. João II, D. Manuel I...) Ainda há dias, no seu Memórias e Imagens, Margarida Elias dedicou a Évora uma série de fotografias, testemunhando assim a sua beleza indesmentível. Eu fui lá, pela primeira vez, aos 20 anos, e foi simpatia instantânea. Lá comi, em estreia, a primeira Sopa à Alentejana. E de lá trouxe um pequeno, rústico prato pintado à mão, com a imagem de um ceifeiro. Objecto a quem dedico, ainda hoje, um particular afecto. Até em memória da cidade.



voltei há pouco pelas palavras de Vergílio Ferreira, em Conta-Corrente 1 (1972, 18 de Fevereiro):
"Regressados de Évora. Foi agradável, como sempre, a estadia em casa dos Silvas. Compareceram os Brancos e os Charruas. Só não compareceu o passado. E foi por ele que lá fomos." (pg. 109)

4 comentários:

  1. Bela fotografia. Também gosto muito de Évora, mas ainda não acertei com os restaurantes. Bom dia!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Temos tido sorte, embora o "Velho Burgo", que era o nosso preferido, tenha fechado.
      Boa tarde.

      Eliminar
  2. Agora que a transcreveu, lembrei-me dessa passagem de Vergílio Ferreira.
    Bom dia!

    ResponderEliminar