terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Adorno e Proust


Recomecei pela enésima vez a leitura do À la recherche..., de Marcel Proust (1871-1922), pelo primeiro volume dos sete que conta a edição da Livros do Brasil. E reiniciei-a, porque tinha repegado numa  outra obra de Theodor Adorno (1903-1969) em que este pensador dedica algumas páginas à interpretação de uma das obras maiores da literatura francesa. A esse livro (Notes sur la littérature) também eu tinha abandonado, há 2 ou 3 anos, por o ter achado massudo e desinteressante.
Será que, de duas recusas anteriores pessoais, vai renascer uma aceitação afirmativa, futura?
É o que irei descobrir, talvez em breve.


2 comentários:

  1. Li a edição dos Livros do Brasil por três vezes (7 volumes) comprados na Livraria Castil (terminava de ler um e comprava o volume seguinte), e depois fiquei com o hábito de ler páginas de Proust quando sentia a falta da Literatura e do belo universo da memória. Mais tarde vendi essa edição para poder comprar a nova que saiu na Relógio d'Água, mas fiz mal, porque no que diz respeito ao ´volume "O Tempo Reencontrado" prefiro a edição de Livros do Brasil. Proust tal como Durrell são os meus escritores de cabeceira.
    Desejo-lhe uma boa leitura e um belo reencontro:-)
    Bom dia!

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    1. Vamos a ver..:-)
      Li "Du Côté de Chez Swann", na Miniatura (nº 147), em bom ritmo. Depois, comprei a obra completa, da Livros do Brasil. E aí é que foi o busílis...
      O pormenor excessivo e descritivo é o pecado e a virtude de Proust, que Adorno, aliás, sublinha, nas páginas que lhe dedicou. Creio que, nesse particular, é um pioneiro do "Nouveau Roman", escola francesa de ficção, de que eu não sou grande fã.
      Aceito de bom grado que "À la Recherche..." é uma obra maior das letras francesas, o que não quer dizer que faça o meu estilo..:-)
      Um bom fim-de-semana.

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