terça-feira, 8 de maio de 2018

Elegância de perder e de vencer


Tive a sorte de ver, na televisão, a final do Campeonato Mundial de Snooker, entre o escocês John Higgins e o galês Mark Williams, ontem à noite. Que este último venceu por 18-16, sagrando-se campeão mundial, pela terceira vez. Foi um jogo exemplar, em tudo.
Se estavam em disputa, para além da taça, altos prémios em dinheiro, a elegância do jogo e o comportamento dos jogadores e do público faziam esquecer esse aspecto, completamente. A tensa emoção da partida, foi contida e sofrida, com cavalheirismo, por todos.
E no final, o vencido (Higgins) bateu palmas ao vencedor (Williams), indo cumprimentá-lo desportivamente. Coisas destas são impossíveis de ver no futebol, infelizmente.

4 comentários:

  1. É tão bom saber que existem outras modalidades educadas e elegantes!
    Bom dia

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    1. Deu-me muito gosto ver os jogos: são dois azes.
      Bom dia.

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  2. Lamento desiludi-lo, mas muito deste mundo não passa de aparência - coisa em que os britânicos são mestres. Por incrível que pareça, a corrupção estava (está?) generalizada no snooker, Stephen Lee foi apanhado e, nessa altura, o grande Ronnie O'Sullivan disse umas verdades que rapidamente foram silenciadas pela federação.
    Mas, enfim, agora também descobri que no curling há sérios casos de doping...

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    1. A ausência de princípios, presentemente, inquina transversalmente a sociedade, mas estou em crer que os grandes desportos de massas estão mais sujeitos a trangressões éticas, do que as modalidades com menores nichos de mercado.
      Seja como for, foi uma linda final!

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