Decano dos grandes poetas portugueses, ainda vivo, e portuense, calou-se ontem para sempre a sua voz singular. Ensaísta arguto e crítico também de poesia, além de tradutor de qualidade, com extensa obra.
Por outro lado, pertencia por direito próprio àquele grupo raro de poetas portugueses pensantes que engloba Sá de Miranda, F. Manuel de Melo e Jorge de Sena, entre os mais destacados.
Citémo-lo, a propósito:
A morte está cansada e assim encontra
no teu corpo a nudez, lugar de outro repouso.
Não sabia e tenho muita pena. Um bom poeta, um bom crítico e uma boa pessoa (o que não neste mundo, não é de somenos).
ResponderEliminarBom sábado!
Curiosamente, a notícia do desenlace parece que andou "embargada" e até os jornais demoraram a anunciá-la... Era um grande intelectual, mas discreto no seu trabalho. E neste mundo pequenito, "mais vale ter graça do que ser engraçado."
EliminarBom fim-de-semana.
Uma grande perda, humana e literária!
ResponderEliminarTambém lhe prestei homenagem.
Era nosso cliente de longa data.
Um cliente estimável e honroso!
EliminarBom resto de fim-de-semana.
Triste notícia. Boa tarde!
ResponderEliminarSem dúvida...
EliminarBoa tarde.