A alguns poderá parecer quase um sacrilégio eu escrever que não aprecio, grandemente, a poesia de Antero de Quental (1842-1891), talvez por ele ter ficado a meio caminho entre pró-filósofo (a que não chegou) e poeta pouco inspirado, para o meu gosto. Fiz, no entanto, um esforço por ler toda a sua poesia.
E um dos últimos livros que li foi o póstumo (1892) Raios de Extincta Luz, que Teófilo Braga editou em Lisboa. O meu exemplar encadernado em meia francesa encontra-se em excelentes condições. Comprei-o na rua do Alecrim, nº 44, ao sr. Tarcísio Tindade, por Esc. 2.800$00, em finais do século XX.
Esta primeira edição de Antero de Quental não aparece muito à venda, em leilões ou alfarrabistas. Os últimos exemplares foram vendidos por 50 e 140 euros, também encadernados, já no presente século.
Gosto muito de Antero, mas de outros textos. Da poesia, gosto de dois ou três poemas como «O Palácio da Ventura» (acho que d'Os sonetos).
ResponderEliminarBom fim de semana!
Também gosto de uns, poucos, poemas.
EliminarA prosa anteriana conheço-a mal.
Boa tarde.