Coisas há que, na altura, sem nenhum valor objectivo, por acaso ou sentimento, guardámos inadvertidamente e que vem a ganhar, quando as redescobrimos muito tempo depois, um valor subjectivo inestimável. Estão neste caso facturas esquecidas que nos afirmam uma data: de um almoço ou jantar e onde, da compra de um livro e em que livraria, leilão ou alfarrabista, de um museu que visitámos no passado, de um móvel que adquirimos num local improvável e insólito... Âncoras que se recuperam de forma a datar um espaço e um gosto antigo. Bem como, muitas vezes, o reerguer-se uma figura apagada, das trevas, e que nessa altura anterior e longínqua nos foi companhia habitual.
Livros de cozinha - 151
Há 5 horas
É verdade. Por vezes entre muitos papéis, guardam-se boas recordações. Bom dia!
ResponderEliminarÉ preciso é reencontrá-las...
EliminarBoa tarde.