domingo, 29 de novembro de 2020

Lume


A nova geração de fadistas, normal e felizmente, dispensa aquela forma sacrificial e antiga de cantar, os rictos expressivos de um quase  caricato sofrimento, os excessos faciais, em suma. Bato palmas a esta forma natural de actuar. Mas também gostaria de chamar a atenção para alguns autores de letras muito originais e interessantes. Os versos de Manuela de Freitas (1940), por exemplo, fazem toda a diferença. E Camané (1967), afortunadamente, tem vários fados com palavras dela - este é um deles.

9 comentários:

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    1. E faz muito bem: é um fado que dá gosto ouvir.
      Boa semana!

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  2. O Camané é o meu fadista preferido dos vivos. Só superado pela Amãlia.
    Boa semana!

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    1. No capítulo masculino, estou consigo; já no feminino hesito entre 2 ou 3 nomes.
      Boa tarde.

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  3. Camané, pequeno de figura (já me cruzei com ele), é enorme de voz. Ponho o comentário antes de ouvir, o que vou fazer já de seguida. Gosto dd o ouvir, muito. Acho que o descobri a sério nos "humanos", onde deu a voz a várias canções do Variações. Vou escutar.
    Boa tarde

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  4. Tudo se explica:)
    É da colheita de 1967 :) :)
    Belissimo ano ;)

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    1. Um óptimo profissional, sem dúvida!
      E com bom gosto no que diz respeito ao repertório.
      Até nos vinhos 1967 foi um bom ano..:-)
      Uma boa tarde.

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  5. Foi hoje que voltei a ouvir com todo o sossego.
    Belíssimo fada na magnífica voz de Camané.
    Quanto à poesia de Manuela de Freitas confessou não conheço de todo.
    Vou ver se estou atento quando acabar esta maldita pandemia.

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    1. Não creio que Manuela de Freitas tenha livros publicados, mas tem várias letras em fado. Camané é uma grande voz e escolhe bem as letras. Tem pelo menos um fado com versos do Vasco da Graça Moura.
      Um boa noite.

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