Soneto XIX
Que o mundo rápido mude
como formas de nuvens,
todo o perfeito cai
de regresso no antigo.
Por sobre o mudar, o andar,
mais largo e mais livre
dura ainda o teu pré-cantar,
ó deus da lira.
Não se conhecem as dores,
não se aprendeu o amor,
e o que na morte nos afasta
não está desvendado.
Só a canção sobre a terra
santifica e celebra.
R.M.Rilke
(tradução de Paulo Quintela)
Post de HMJ
que me sinto prosa, pois então.
ResponderEliminarUm forte abraço.
Eurídice