segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Como tornar-se iletrado e analfabeto em curso intensivo do Google e quejandos, na Net

Quando reabro, aqui no Arpose, o recentemente postado vídeo dos R. E. M. (At my most beautiful) surge-me, quase invariavelmente, logo no primeiro minuto da audição, ao fundo, um rectângulo impertinente e publicitário. De algum modo, já estou habituado, porque os marcanos aproveitam tudo para ganhar dinheiro...
Mas desta vez, excederam-se. O título é exemplar: Problemas De Próstrata - assim mesmo! E o resto do anúncio não destoa deste português reles, inicial.
Deve ser, em linguagem de ervilhaca, de que falava Camões, na sua carta da Índia, algum remédio para tratar dos Prós... Está muito bem.
E não pensem que isto tem a ver com o A. O.. Quando muito, é mais uma das traduções hilariantes do inefável Google, em conúbio foleiro com o Youtube. Para ganhar dinheiro, sem olhar a meios.

4 comentários:

  1. E essas "belas" traduções pululam por aí, em todos os meios, sem se quer tentarem "endireitar" o português. Viva o mundo fácil! (estou a brincar, claro, que bem suspiro a ver esses disparates escritos)
    Boa semana!

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    1. É uma tristeza, sobretudo se pensarmos que as novas gerações fazem a sua aprendizagem muito pela Internet... Que pode a Escola fazer contra esta vilanagem irresponsável e nada rigorosa ?
      Boa semana, também!

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    2. A Escola em que eu aprendi (as várias, com os vários professores) é hoje considerada, pelo que oiço e leio, psicologicamente traumatizante ;-) Ora eu não sou nada traumatizada :-) Acho ainda que o excesso de informação, de queixas e etc's que acompanham a actualidade não formam ninguém enquanto ser humano útil (e eu sei e espero que as honrosas excepções aqui sejam numerosas).
      Paula

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    3. Os excessivos cuidados mimosos de uma pretensa educação democrática são, no meu entender, um erro. Uma boa parte das crianças fica, quase eternamente, infantilizada, e sem amadurecer para a vida. Acabam por vir a ser excessivamente caprichosas, exigentes sem motivo e mal educadas. Para não dizer, ignorantes.
      Nem 8, nem 80...

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