segunda-feira, 8 de junho de 2020

De "Les Rêves", de Ernest Aeppli


Do início do livro em epígrafe, uma pequena citação, vertida do francês:

O sonho pertence às experiências mais pessoais do homem. É ele e mais nenhum outro que sonha, é a ele que acontece esta aparição insólita da noite; insólita porque produzida sem que seja suscitada, num mundo que não é tão familiar como o diurno. Mas também há os que não sonham; alguns, raros é verdade, afirmam nunca ter sonhado, não sabendo aquilo que podem entender por isso. E, no  entanto, ninguém pode negar a existência desse fenómeno, ainda que nunca o tenha experimentado. (...) O sonho nocturno constitui uma actividade natural da alma. (...)

Ernest Aeppli (1892-1954), Les Rêves (Payot, 1962).

6 comentários:

  1. Deve ser interessante esse livro. Eu sonho muito... Bom dia!

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    1. É, sim senhor. Escrito por um psicoterapeuta, que teve algum nome. No meu caso, depende: épocas mais sonhadoras, outras, menos..:-)
      Bom dia.

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  2. Não conheço este livro, mas o sonho fascina-me.
    Dizem que todos sonhamos: uns lembram-se, outros não. Não sei se é verdade.
    Quando me lembro, perpassa no meu sonho algo que vi ou li, algo que tem a ver com o real, por mais louco que o sonho possa ter sido.
    Boa semana!

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    1. Também a mim me fascinam: na adolescência, chegava até a dorminhocar de tarde, para depois tentar interpretar os sonhos "à la Freud"..:-)
      Ao contrário do que diz Aeppli, no entanto, eu acho que há situações psicológicas, e não só, que motivam muitos dos nossos sonhos.
      Boa tarde.

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  3. Sonho bastante e às vezes acordo cansada. Outras vezes obrigo-me a acordar tal o desconforto que esse sonho (já deve roçar o pesadelo) me provoca. E se for entre o despertador tocar e ficar mais 5 minutos de olhos fechados, esses são os sonhos mais "vivos" e quase sempre mais estapafúrdios. Nem os interpreto...
    Boa tarde

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    1. Com a idade, as impressões dos sonhos são mais nítidas e a atmosfera (agradável ou desagradável) é mais intensa e prolonga-se mais tempo.
      E é ponto assente que, se não recuperámos a "história" logo que acordámos, ela desvanece-se, rapidamente, e para sempre.
      Um bom fim de tarde.

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